Por Carlos Loff
No encontro com os estudantes de jornalismo, realizado na Unisul, esteve presente o escritor catarinense Salim Miguel. Entre várias perguntas afins sobre seus mais de 30 livros publicados, uma, possivelmente, causou certo distanciamento de todo o discurso, às vezes pronto, que esta personalidade poderia ter. A provocação teve como intenção, descobrir como nasce uma obra e seus personagens. Nesta hora Salim Miguel percorreu a sala com os olhos por alguns segundos e disse “os temas ou personagens é que me procuram, tudo que escrevo se baseia em algo que presenciei".
Neste caso basta ler mais de um de seus livros para perceber que o cotidiano dos personagens não é distante daquilo que o próprio autor viveu ou vive. Mas apenas este olhar no cotidiano não é receita de sucesso, afirma o escritor sobre o seu processo de criação, “acredito em três coisas, não acredito em inspiração, ou muito pouco, mas acredito em vocação, em talento e em persistência”.
Acadêmicos do curso de Jornalismo já confidenciaram algumas vezes, precisar disto que o autor dispensa – inspiração – sem ela os estudantes confessam ficar diante de uma folha em branco por horas no momento de escrever um bom texto. Foi aí que Salim continuou, “Vocação todos nós temos, e alguns têm a sorte de ter vocação para mais de uma coisa, talento é preciso a gente regar como quem rega uma flor, e a maneira de regá-lo é a persistência, aonde quero chegar, isso é a persistência que faz”.
Salim é Autor de 30 livros, entre contos, crônicas, romances, dos quais se destacam: “A Morte do Tenente e Outras Mortes”, “A Voz Submersa”, “Nur na Escuridão” (que recebeu o prêmio de melhor romance de 1999 pela Associação Paulista de Críticos de Arte, e o Prêmio Zaffari & Bourbon da 9º Jornada Nacional de Literatura de Passo Fundo), “A Vida Breve de Sezefredo das Neves, poeta” (indicado para o Prêmio Jabuti) e “Mare Nostrum”. O escritor se destaca ainda como Doutor Honoris Causa pela UFSC. Foi reconhecido também como intelectual do ano pela União Brasileira dos Escritores e Folha de S. Paulo, recebendo o Troféu Juca Pato.
A Personalidade Salim Miguel, é um homem que encontrou na leitura a realização pessoal e o caminho para traçar uma carreira profissional bem sucedida. Atualmente enfrenta o pior dos problemas de saúde que pode acometer um escritor: uma deficiência visual. Mesmo diante desta dificuldade o escritor assume que nunca deixou de encontrar prazer na leitura, “Machado de Assis e Graciliano Ramos. Apenas dois exemplos. Mas se eu tivesse que ser obrigado a dizer quais os livros que mais me marcaram, eu teria dois: “Dom Quixote” e “As Mil e Uma Noites”. Acho que “Dom Quixote” deveria ser um livro obrigatório. Este foi o livro que talvez mais me marcou”.
A perda parcial da visão o obrigou a rever sua rotina, Hoje Eglê, a companheira de jornada e de muitas atividades é quem, quando o assunto interessa, chama a atenção de Salim para alguma notícia de jornal ou revista, mantendo vivo em seu cotidiano um hábito que ele cultivou ao longo da vida, “Parei de ler jornal para dedicar o pouco que posso para os livros", conclui.
Neste caso basta ler mais de um de seus livros para perceber que o cotidiano dos personagens não é distante daquilo que o próprio autor viveu ou vive. Mas apenas este olhar no cotidiano não é receita de sucesso, afirma o escritor sobre o seu processo de criação, “acredito em três coisas, não acredito em inspiração, ou muito pouco, mas acredito em vocação, em talento e em persistência”.
Acadêmicos do curso de Jornalismo já confidenciaram algumas vezes, precisar disto que o autor dispensa – inspiração – sem ela os estudantes confessam ficar diante de uma folha em branco por horas no momento de escrever um bom texto. Foi aí que Salim continuou, “Vocação todos nós temos, e alguns têm a sorte de ter vocação para mais de uma coisa, talento é preciso a gente regar como quem rega uma flor, e a maneira de regá-lo é a persistência, aonde quero chegar, isso é a persistência que faz”.
Salim é Autor de 30 livros, entre contos, crônicas, romances, dos quais se destacam: “A Morte do Tenente e Outras Mortes”, “A Voz Submersa”, “Nur na Escuridão” (que recebeu o prêmio de melhor romance de 1999 pela Associação Paulista de Críticos de Arte, e o Prêmio Zaffari & Bourbon da 9º Jornada Nacional de Literatura de Passo Fundo), “A Vida Breve de Sezefredo das Neves, poeta” (indicado para o Prêmio Jabuti) e “Mare Nostrum”. O escritor se destaca ainda como Doutor Honoris Causa pela UFSC. Foi reconhecido também como intelectual do ano pela União Brasileira dos Escritores e Folha de S. Paulo, recebendo o Troféu Juca Pato.
A Personalidade Salim Miguel, é um homem que encontrou na leitura a realização pessoal e o caminho para traçar uma carreira profissional bem sucedida. Atualmente enfrenta o pior dos problemas de saúde que pode acometer um escritor: uma deficiência visual. Mesmo diante desta dificuldade o escritor assume que nunca deixou de encontrar prazer na leitura, “Machado de Assis e Graciliano Ramos. Apenas dois exemplos. Mas se eu tivesse que ser obrigado a dizer quais os livros que mais me marcaram, eu teria dois: “Dom Quixote” e “As Mil e Uma Noites”. Acho que “Dom Quixote” deveria ser um livro obrigatório. Este foi o livro que talvez mais me marcou”.
A perda parcial da visão o obrigou a rever sua rotina, Hoje Eglê, a companheira de jornada e de muitas atividades é quem, quando o assunto interessa, chama a atenção de Salim para alguma notícia de jornal ou revista, mantendo vivo em seu cotidiano um hábito que ele cultivou ao longo da vida, “Parei de ler jornal para dedicar o pouco que posso para os livros", conclui.
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