Observar os anônimos, os personagens, as profissões estranhas, os esquecidos, as coisas que passam despercebidas pela cidade requer um movimento de alma e de corpo. Invisível aos olhos dos viajantes apressados, Florianópolis ganha forma e cor aos olhos dos jornalistas que não se rendem à visão formatada das superfícies urbanas. Inspirados nas reportagens de Gay Talese reunidas em Fama e Anonimato, os alunos da disciplina de Produção em Impressos do curso de Jornalismo da Unisul experimentaram, na Vivência Jornalística proposta pela professora Raquel Wandelli, um mundo incompreendido e esquecido ao mesmo tempo. Encontraram-se em duas noites no Terminal Rodoviário Rita Maria onde a vida e o tempo não possuem a mesma velocidade da cidade pré-construída. Sujaram os sapatos para ouvir as vozes caladas: “Minha mala é meu corpo”, “São várias ideias, culturas e civilizações. É uma obra de arte e você paga o preço que acha que merece”, “É preciso respeitar o mundo dos despercebidos”. Um encontro que permitiu uma experiência coletiva e individual. O resultado desse encontro com vidas de passagem pelo Terminal está neste blog, reunindo textos, fotos, olhares e histórias que Florianópolis esquece.
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